aquele sobre responsabilidade emocional

Já faz algum tempo que estou pensando em escrever sobre esse tema. Mas hoje, com toda essa “polêmica” em torno de Bruna Marquezine, Neymar e Anitta, o assunto veio à tona.

Me corrijam se eu estiver errada, mas acho que nos últimos tempos tem se falado bastante disso. Tanto que, no google, ao escrever responsabilidade, “afetiva” vem em terceiro lugar e “emocional” em quinto.

Pesquisando em vários sites, achei uma definição bem legal, que fala que responsabilidade afetiva é quando tratamos os sentimentos das pessoas com quem nos relacionamos com empatia, seriedade e respeito.

A sociedade evoluiu tanto que, nesse mundo de tecnologia e likes e arrastar pra direita ou esquerda, nada é feito para durar. Tudo é muito fácil e acessível, inclusive as relações, tratadas como bens de consumo e descartáveis.

Longe de mim vir aqui cagar regra e falar o que cada um tem ou não que fazer. Mas de tudo o que eu li sobre o tema nas últimas semanas, eu percebi que, apesar de sermos responsáveis pelo que falamos e não pelo o que o outro entende, muitas vezes falta clareza. A comunicação não é algo que acontece apenas por meio de palavras, mas por atitudes (ou falta de). Existem pessoas tão confusas que não sabem nem o que acontece dentro delas mesmas, agem de uma forma e falam outra completamente diferente. E aí, meus amigos, não tem como entender quem não se entende.

Claro, não podemos esquecer o fato de que existem também pessoas que optam por não enxergar as coisas como elas são. Mas não estou aqui para julgar ninguém. Acho realmente que o que acontece em um relacionamento é muito particular, apenas os envolvidos sabem.

O que levou a Bruna Marquezine a curtir/descurtir a foto, deixar de seguir a Anitta, voltar a seguir a Anitta e depois desativar seu Instagram, eu não sei. Com certeza a cachaça deve ter contribuído, mas tenho empatia por ela. Quantas pessoas não passam por coisas parecidas mas não são matérias de capa de sites? Quem realmente sabe o que acontece/aconteceu no relacionamento midiático dela? Não julgo e não critico.

O que eu posso afirmar é que com toda essa minha leitura sobre o tema, tenho tentado melhorar. Em entender e em falar. É praticamente impossível para um ser humano, com emoções e sentimentos, se envolver com alguém e não criar expectativas. Eu, pelo o menos, não consigo.

Hoje eu sei que palavras podem machucar muito mais que uma faca e, apesar de sempre ter me orgulhado de ser uma pessoa sincera, estou tentando me colocar no lugar do outro. Calçar os seus sapatos.

Ninguém sabe o que se passa dentro de uma pessoa, as lutas que ela trava com ela mesma, os demônios que enfrenta. E, aí, uma resposta considerada “sincera” pode, simplesmente, destruir alguém. Ter responsabilidade emocional/afetiva também é saber que essa verdade não precisa ser dita – ou pode ser dita de uma outra forma.

Meu próximo post será sobre isso. Será mesmo que todas as “suas verdades” precisam ser ditas?

Até mais, gente.

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